terça-feira, 19 de novembro de 2013

Simulação da Nasa mostra Marte jovem e com oceanos

A Nasa divulgou na quarta-feira uma simulação que mostra o planeta vermelho quando ele era jovem. Os cientistas acreditam que há bilhões de anos Marte era bem diferente do que é hoje, com uma densa atmosfera que era quente o suficiente para manter oceanos de água líquida - um ingrediente essencial para a vida como conhecemos. 

O vídeo mostra a passagem desses bilhões de anos, quando a água seca, o planeta se torna frio e a atmosfera perde seu azul. Não se sabe se Marte teve água líquida tempo o suficiente para desenvolver vida. Não se tem certeza também qual foi o motivo para essa mudança drástica no planeta. 

A nova sonda da agência, a Maven, que será lançada ainda este mês, irá investigar a mudança no clima de Marte.

Veja mais em: http://www.astronews.com.br/WebSite/index.php?Page=NewsDetail&Id=1679

Veja o vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=sKPrwY0Ycno

Fonte: Astronews - Notícias de Astronomia

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Astrônomos descobrem novo 'sistema solar' com sete planetas

Imagem: Divulgação
Astrônomos descobriram um raro sistema planetário com um número de planetas que se assemelha ao do nosso Sistema Solar. Dois times diferentes de pesquisadores apontaram para a recente descoberta de um sétimo planeta ao redor da estrela anã KIC 11442793.

O sistema tem similaridades com o nosso Sistema Solar - que tem oito planetas -, mas todos os sete planetas orbitam muito mais próximos de sua estrela, que está localizada a cerca de 2.500 anos-luz da Terra.

O novo 'sistema solar' foi descrito em dois estudos colocados no Arxiv.org, um arquivo eletrônico para artigos científicos que ainda não foram publicados em um periódico cientifico.

Semelhanças

Todos os sete planetas estão bem mais próximo de sua estrela mãe em comparação com as distâncias dos planetas do Sistema Solar. Na verdade, todos caberiam dentro da distância entra a Terra e o Sol - mostrando um espaço bastante "lotado".

"Esta é uma das razões pelas quais eles são fáceis de ver, porque quanto mais perto eles estão de seu sol, mais frequentemente ele giram ao seu redor", disse Simpson.

O novo planeta é o quinto mais distante de sua estrela mãe e leva quase 125 dias para completar uma órbita.

Com um raio 2,8 vezes maior que o da Terra, ele faz parte de um grupo que inclui dois planetas com praticamente o mesmo porte da Terra, três "super-Terras" e dois corpos maiores.

"De certa forma, ele realmente se parece com o nosso Sistema Solar, com todos os pequenos planetas no interior e os grandes planetas na parte de fora. E isso não é necessariamente o que vemos normalmente", disse o coautor Robert Simpson, da Universidade de Oxford.

Acredita-se que outra estrela, a HD 10180, tenha sete ou nove sinais planetários. Um sol distante chamado GJ 887C também pode ter uma família de sete planetas.


Fonte: UOL Notícias: 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Resto de cometa que explodiu há 28 milhões de anos é achado na Terra


Uma equipe de cientistas sul-africanos identificou pela primeira vez vestígios de um cometa que explodiu sobre o Egito ao entrar na atmosfera há 28 milhões de anos, informou a Universidade de Witwatersrand (Wits), em Johanesburgo.

Além de destruir toda forma de vida ao redor da região de impacto, a explosão causou um aumento da temperatura da areia até os 2.000 graus Celsius (°C), o que provocou a formação de uma quantidade impressionante de cristal de silício amarelo, disperso em 6.000 quilômetros quadrados pelo Saara, destacou a instituição.

Graças ao estudo de uma pedrinha preta misteriosa, encontrada em 1996 por um geólogo egípcio no interior de um pedaço de cristal de silício, a equipe de cientistas de Wits está convencida de ter encontrado "o primeiro exemplar conhecido do núcleo de um cometa, e não só um tipo pouco comum de meteorito".

Trata-se da "primeira prova de um cometa que entrou na atmosfera terrestre e explodiu", destacou a Universidade, indicando que a pedrinha de 30 gramas tinha um "componente extraterrestre".

"Contém 65% de carbono, enquanto os meteoritos contêm apenas 3% de carbono", explicou o catedrático Jan Krammers, do departamento de Geologia da Universidade de Wits.

A explosão também deu origem a diamantes microscópicos. Os diamantes se formam quando o carbono é submetido a temperatura e pressão extremas.

Os cometas, que são bolas de gelo misturadas com poeira cósmica, "visitam sempre nossos céus", explicou o professor David Block, citado no comunicado de Wits, onde chefia o laboratório de poeira cósmica. Mas nunca antes na história "tinha sido encontrado um cometa sobre a Terra".

Até o momento só tinha sido identificada poeira rica em carbono no gelo do Ártico ou partículas de poeira microscópicas na alta atmosfera. 

"A Nasa [Agência Espacial Norte-American] e a ESA [Agência Espacial Europeia] gastaram bilhões de dólares para recolher alguns miligramas de material de cometa na Terra e agora temos um enfoque novo (...) para estudar este material sem gastar bilhões de dólares para buscá-lo", ironizou Kramers.

"Os cometas contêm a chave que permite compreender a formação do nosso Sistema Solar, e esta descoberta nos oferece uma ocasião sem precedentes para estudar o material dos cometas de primeira mão", destacou Block.

Fonte: UOL Notícias
Imagem: Divulgação.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ações de extensão da UDESC Oeste dão origem a criação da Associação Apontador de Estrelas



No dia 21 de outubro, às 19 horas e 30 minutos, no Auditório do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Chapecó e Região, acontecerá a assembleia de fundação da Associação Apontador de Estrelas.
A criação da Associação Apontador de Estrelas foi a alternativa encontrada pelo Apontador de Estrelas – Grupo de Astronomia do Oeste Catarinense para tornar formal a existência e a atuação deste grupo de pessoas que buscam divulgar a Astronomia e ciências correlatas na região.
O grupo iniciou suas atividades em março de 2012, formado inicialmente por cursistas egressos do curso de extensão Astronomia e Astronáutica para a comunidade, edição de 2011, oferecido pelo campus Oeste da UDESC. Atualmente fazem parte do grupo cursistas egressos da edição de 2012 deste curso e também do curso de extensão Preparação para Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Estes cursos e o grupo de estudos em Astronomia integram o programa de extensão Melhoria da qualidade do ensino/aprendizagem de ciências extas na região oeste de Santa Catarina.
Desde sua criação o grupo tem desenvolvido atividades mensais de estudo da Astronomia, noites de observação do céu e visitas de estudo, tendo ido ao Observatório de Videira/SC, ao Parque Tecnológico Itaipu e Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho – Foz do Iguaçu/PR e a Missão jesuítica guarani de San Cosme e San Damián e Centro de Interpretação Astronômica Buenaventura Suárez, no Paraguai.
Além de desenvolver e dar apoio às atividades científico-culturais e às de pesquisas relacionadas à Astronomia e ciências afins, a Associação Apontador de Estrelas tem pela frente o grande desafio de viabilizar a construção, manutenção e gestão do Parque Astronômico Galileu, estrutura esta que terá por objetivo fomentar os fundamentos e estudos da astronomia observacional e melhorar o conhecimento das ciências naturais e afins.
O Parque Astronômico Galileu, cuja proposta é integrar observatório astronômico, planetário, museu de ciências, salas de conferência e multiuso, área administrativa, laboratórios internos e externos, espaço de convivência e contorno verde, tem como finalidade de propiciar aos estudantes e comunidade da região oeste de Santa Catarina um espaço de formação acerca das ciências da natureza e tecnologia, de desenvolvimento cultural e de tornar-se uma referência turística para que também pessoas de outras regiões possam desfrutar do que ali se propõe apresentar.
A programação completa do evento no dia 21 de outubro segue abaixo:
20h – Palestra “Espaços de ciência: cultura, turismo e cidadania”
20h45min – Apresentação Projeto Parque Astronômico Galileu
21h15min – Intervalo (Coffee Break)
21h30min – Assembleia de fundação da Associação Apontador de Estrelas
Outras informações podem ser obtidas através do blog http://apontadordeestrelas.blogspot.com.br/ ou pelo e-mail apontador.estrela@gmail.com.





quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Programa de extensão é apresentado no 3° SEPE

O programa de extensão Melhoria da qualidade do ensino/aprendizagem de ciências exatas na região oeste de Santa Catarina foi apresentado na forma de pôster estendido durante o 3° Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão do CEO/UDESC, na tarde do dia 25 de setembro de 2013.

Algumas fotos do evento encontram-se logo abaixo.





quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Terra será habitável por pelo menos mais 1,75 bilhão de anos

As condições que fazem com que o planeta Terra seja habitável durarão, pelo menos, outro 1,75 bilhão de anos, segundo um estudo realizado por cientistas da universidade inglesa de East Anglia.
A quantidade de tempo habitável de um planeta é relevante pois revela dados sobre a possibilidade de evolução da vida complexa. Foto: Nasa / Divulgação

A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira pela revista Astrobiology, revela o tempo de habitabilidade da Terra com base na distância para o sol e nas temperaturas que possibilitam que o planeta tenha água líquida. 

A equipe de cientistas observou as estrelas na busca de inspiração e usaram alguns planetas recentemente descobertos fora de nosso sistema solar (exoplanetas) como exemplos para calibrar seu potencial para abrigar vida. 

O responsável pelo estudo, Andrew Rushby, da Escola de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia, explicou que foi utilizado "o conceito de zona habitável para fazer estimativas", ou seja, "a distância de um planeta em relação a sua estrela que faz com que as temperaturas sejam propícias para ter água líquida na superfície". 

"Usamos os modelos de evolução estelar para calcular o final da vida habitável de um planeta, determinando quando deixará de estar na zona habitável", disse Rushby. 

A equipe de cientistas considerou "que a Terra deixará de ser habitável em algum momento dentro de 1,750 bilhão e 3,250 bilhões de anos". 

"Passado este ponto, a Terra estará na zona quente do sol, com temperaturas tão altas que os mares se evaporarão. Acontece um evento de extinção catastrófica e terminal para toda a vida", raciocinou. 

O responsável pela pesquisa acrescentou que "certamente, as condições dos seres humanos e de outras formas de vida complexas se tornarão impossíveis muito antes", algo que, segundo disse, "está acelerando a mudança climática" gerada pelo homem. 

"Os humanos teriam dificuldades inclusive com um pequeno aumento na temperatura e, perto do final, somente os micróbios em alguns nichos ambientais seriam capazes de suportar o calor", explicou. 

Rushby disse que ao olhar para o passado "uma quantidade similar de tempo, sabemos que houve vida celular na terra" e deu como exemplo que "tivemos insetos há 400 milhões de anos, dinossauros há 300 milhões e plantas com flor há 130 milhões de anos". 

"Anatomicamente, os seres humanos só existiram durante os últimos 200 mil anos, por isso que se vê que é preciso muitíssimo tempo para que se desenvolva a vida inteligente", disse. 

A quantidade de tempo habitável de um planeta é relevante pois revela dados sobre a possibilidade de evolução da vida complexa, "que é a que provavelmente mais requeira de um período de condições de habitabilidade". 

"A medição de habitabilidade é útil porque nos permite investigar a possibilidade de que outros planetas abriguem vida e para entender que a etapa da vida pode estar em outro lugar da galáxia", segundo explicou Rushby. 

Os astrônomos identificaram quase mil planetas fora do sistema solar, alguns dos quais foram analisados por estes especialistas, que estudaram a natureza evolutiva da habitabilidade planetária sobre o tempo astronômico e geológico. 

"Comparamos a Terra com oito planetas que estão atualmente em sua fase habitável, incluindo Marte. Descobrimos que os planetas que orbitam estrelas de massa menor tendem a ter zonas de vida mais habitáveis", acrescentou.

Fonte: Astronews - Notícias de astronomia

domingo, 15 de setembro de 2013

Apontadores de Estrelas visitam San Cosme e San Damián no Paraguai

O Apontador de Estrelas - Grupo de Astronomia do Oeste Catarinense promoveu nos dias 7, 8 e 9 de setembro visita a missão jesuítica guarani de San Cosme e San Damián, no Paraguai.

Nesta missão, dedicada ao estudo da Astronomia, está localizado o Centro de Interpretação Astronômica Buenaventura Suárez, dedicado a divulgação da astronomia construída pelos indígenas guaranis que viviam na região.

A missão foi fundada em 1632. Em San Cosme e San Damián, o padre jesuíta Buenaventura Suárez observou o céu, estudando em especial a ocorrência de eclipses solares e lunares, tendo escrito entre os anos de 1720 e 1743 um livro de cerca de 200 páginas, denominado Lunário de um Século, onde apresenta as fases da lua e a ocorrência de eclipses lunares e solares ao longo de 101 anos, de 1740 a 1840. Também estudou a astronomia dos guaranis.

O Centro de Interpretação Astronômica conta com planetário, observatório astronômico, sala de pesquisadores, sala de leitura e biblioteca e estação meteorológica. 

San Cosme e San Damián conta ainda com ruínas restauradas da época da missão jesuítica, com igreja, conjunto do colégio, casa dos indígenas e praça.

Algumas fotos podem ser vistas no blog http://apontadordeestrelas.blogspot.com.br/.

Nova lista de selecionados para o curso Astronomia e Astronáutica para a comunidade 2013

Passadas duas semanas de aulas do curso de extensão Astronomia e Astronáutica para a comunidade, temos o prazer de comunicar que estão sendo disponibilizadas vagas a alguns dos suplentes que não foram selecionados no primeiro momento.

As pessoas abaixo listadas poderão integrar-se ao curso a partir da próxima quinta-feira, dia 19 de setembro, às 19h30min. O curso está acontecendo no prédio da UDESC situado à rua Benjamin Constant, 164D, centro de Chapecó.

Lista de inscritos selecionados nessa segunda etapa
Aline de Oliveira
Andreia Padilha de Oliveira
Fabio Denis Klimek de Menezes 
Juliana Elizabeth Foschera
Julio Cesar Rosa
Mayron Armando Dotto Fontana
Neuro Selvino de Souza Branco
Priscila Aline Foschera

domingo, 8 de setembro de 2013

Fenômeno astronômico permite ver planeta Vênus próximo da Lua

Um fenômeno astronômico pode ser acompanhado na noite deste domingo (8) em algumas cidades do Brasil e já foi presenciado em outras partes do mundo: a conjunção do planeta Vênus com a Lua Crescente.

O evento, cuja visibilidade se estende da Argentina até o sul de Santa Catarina, é privilegiado pelo período em que ocorre. A Lua está em fase nova, com apenas 12% de sua face iluminada pelo sol, e Vênus brilha como "um verdadeiro farol de coloração branca intensa", segundo o físico e astrônomo Luiz Augusto da Silva, professor da Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas da Unisinos.

O técnico do Laboratório de Astronomia da Faculdade de Física da PUCRS, Marcelo Bruckmann, destaca que a Lua está nos primeiros dias da fase nova, o que confere mais plasticidade ao fenômeno visto da Terra.

Vênus vai desaparecer na luz suave do contorno do satélite, que é a luz cinérea, a luz solar que a Terra reflete e ilumina a superfície lunar - explica.

Observadores no norte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina poderão assistir, a olho nu, à ocultação rasante de Vênus, que parecerá raspar a borda do satélite.

Além da Lua e de Vênus, o show do céu será complementado pelos planetas Mercúrio e de Saturno e, abaixo da Lua, pela estrela Espiga - astro pertencente à constelação de Virgem e que representa o Estado do Pará na bandeira nacional.

Ocultação de Vênus pela Lua é vista em Porto Alegre (Foto: Ricardo Fabrello/Futura Press/Estadão Conteúdo )Conjunção entre o planeta Vênus e a Lua Crescente é vista no céu em Porto Alegre (Foto: Ricardo Fabrello/Futura Press/Estadão Conteúdo )

Fonte: G1 e Zero Hora







segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cientista sugere que vida começou em Marte antes de chegar à Terra


Imagem mostra cratera em Marte. Foto: EFE
Um estudo apresentado em uma conferência científica sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar à Terra. A teoria foi apresentada pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em na Conferência de Goldschmidt, em Florença, na Itália. 

A forma como átomos se juntaram pela primeira vez para formar os três componentes moleculares dos seres vivos - RNA, DNA e proteínas - sempre foi alvo de especulação acadêmica. 

As moléculas não são as mais complexas que aparecem na natureza, ainda assim não se sabe como elas surgiram. Acredita-se que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra, há mais de três bilhões de anos. 

Uma possibilidade para a formação do RNA a partir de átomos, como carbono, seria o uso de energia (calor ou luz). No entanto, isso produz apenas alcatrão. 

Para criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teriam se dissolvido nos oceanos da Terra naquela época. 

Benner diz que esses minerais eram abundantes em Marte. Ele sugere que a vida teria surgido primeiro em Marte, seguindo para a Terra em meteoritos. 

Na conferência em Florença, o cientista apresentou resultados sugerindo que minerais que contém elementos como boro e molibdênio são fundamentais na formação da vida a partir dos átomos. 

Ele diz que os minerais de boro ajudam na criação de aros de carboidrato, gerando químicos que são posteriormente realinhados pelo molibdênio. Assim surge o RNA. O ambiente da Terra, nos primeiros anos do planeta, seria hostil aos minerais de boro e ao molibdênio. 

"É apenas quando o molibdênio se torna altamente oxidado que ele é capaz de influenciar na formação da vida", diz Benner. "Esta forma de molibdênio não existira na Terra quando a vida surgiu, porque há três bilhões de anos a Terra tinha muito pouco oxigênio. Mas Marte tinha bastante." 

Segundo ele, isso é "outro sinal que torna mais provável que a vida na Terra tenha chegado por um meteorito que veio de Marte, em vez de surgido no nosso planeta". 

Outro fator que reforçaria a tese é o clima seco de Marte, mais propício para o surgimento de vida. "As evidências parecem estar indicando que somos todos marcianos, na verdade, e que a vida veio de Marte à Terra em uma rocha", disse Benner à BBC. 

"Por sorte, acabamos aqui - já que a Terra certamente é o melhor entre os dois planetas para sustentar vida. Se nossos hipotéticos ancestrais marcianos tivessem ficado no seu planeta, talvez nós não tivéssemos uma história para contar hoje."

Fonte: Astronews - Notícias de Astronomia

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Se o Universo é infinito como está se expandindo?


Os astrônomos afirmam que o Universo está se expandindo a partir de medições da distância das galáxias, que está aumentando. Os cálculos são feitos a partir do desvio para o espectro vermelho dos comprimentos de onda: à medida que as galáxias se afastam, os comprimentos de onda da luz tornam-se maiores e as linhas do espectro se deslocam para a extremidade vermelha. Mesmo sem provas definitivas, a teoria mais aceita é que o cosmos é infinito, pois não conseguimos medir o seu tamanho. Além disso, diz o físico Antonio Kanaan, professor na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), "as evidências da cosmologia observacional nos fazem crer que o Universo é plano, isto é, não tem curvatura" e nem se fecha em uma esfera 

Mesmo o Universo abrigando cerca de 10 trilhões de estrelas, calculam os astrônomos, nem todas estão "brilhando" para todas as direções. Muitas não estão lá, tampouco. Segundo medições do telescópio espacial Fermi, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), as primeiras estrelas surgiram cerca de 400 milhões de anos depois do Big Bang, explosão que deu origem ao cosmos há mais de 13,7 bilhões de anos.

E como a luz desses corpos leva um tempo para viajar através do espaço, quando os cientistas apontam seus telescópios, eles correm o risco de não enxergar as estrelas, simplesmente porque elas ainda não evoluíram. Ou seja, eles podem ter vasculhado um pedaço do céu muito longe, sem formação estelar. 

Além disso, essas estrelas mais distantes se afastam de nós devido à expansão do Universo, como postula o efeito doppler - o mesmo fenômeno que explica o porquê de o som da sirene ficar mais fraco à medida que a ambulância se afasta.

Isto é, quanto mais longe elas estão de nós, mais rápido elas se afastam, ficando cada vez mais "vermelhas". Ao ponto de, quando estão muito "vermelhas", a luz dessas pioneiras, assim como ocorre com a radiação cósmica que tomou o espaço com o Big Bang, é deslocada para o infravermelho , espectro que não é visível aos olhos humanos. Por isso, apesar de o Universo não feito de trevas, ele aparenta ser uma escuridão sem fim. 


Fonte: Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), ESA (Agência Espacial Europeia) e série MinutePhysics, do físico Henry Reich.

Página do  Facebook: Além do Sistema Solar

domingo, 25 de agosto de 2013

Lista das pessoas selecionadas para o curso de extensão Astronomia e Astronáutica para a Comunidade 2013

Foram selecionadas 45 pessoas inscritas para o curso de extensão Astronomia e Astronáutica para a Comunidade 2013. Aqueles que ficaram na suplência devem aguardar algum comunicado de desistência para que possam se integrar ao curso.

A lista de selecionados ao curso, que inicia na próxima quinta-feira, dia 29 de agosto, às 19h30min, encontra-se abaixo. A lista de suplentes é apresentada na seqüência.

Lista de cursistas selecionados:

Agner Vinicius Particheli
Álvaro Duarte
Ana Claudia Muller Machado
André Hilgert
Andréia Mascarello
Antonio Carlos Baldissera
Camila Engler
Carla Luiza Schons
Daniela Huning
Darlan Peres Mendes
Deyse Huning
Eveline Borges
Eweline Elen Trojan
Gabriela de Oliveira
Grégory Joaquim Cardoso
Greisi Aline de Azeredo
Guilherme Albino Pasqualotto
Guiomar Fernando Canei Baccin
Jacson Donatti
Janaí Jucéia de Oliveira Trindade
Januska Januskevicius
Jonas Bollis
Josias Antonio Mascarello
Kaled Weirich Oro
KALY STELA RAUBER POLETTO
Leonan Chiele Particheli
Liara R. V. dos Santos
Lidiane Iczak
LUCIMARA PRISCILA BUBLITZ    
Mari Claudia Weirich
Maria Regina da Rosa Souza
Maria Tereza M. Semprebom
Marina Girolimetto
Maurício V. Gomes
Maykon Antonio Bazi
MONIQUE MORONI
Odinei Luiz Bernardi
Pablo Rodrigo Semprebom
Ricardo Garmus
Rodrigo Alves Madruga
Roveli de Lima
Sílvia Lúcia Borowicc
SIRLEI LANZARINI
Vagner Canei
William Xavier de Almeida


Lista de suplentes:

Aline de Oliveira
Andreia Padilha de Oliveira
Ariel Moravski Deitos
Cecilia Wisnievski
Darah Ligia Marchiori
Fábio Braga Villa Sanches
Fabio Denis Klimek de Menezes 
Ismael Villanova Guimaraes
Jackson Zamberlan de Souza Branco
Juliana Elizabeth Foschera
JULIO CESAR ROSA
Letícia Marcon
Mayron Armando Dotto Fontana
Neuro Selvino de Souza Branco
PRISCILA ALINE FOSCHERA
Rafael Demarco de Castro 
Roberta tainara morais da silva
Rodrigo Magnabosco de Oliveira
Sival Francisco de Oliveira Junior


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Curso gratuito de Astronomia e Astronáutica da Udesc Oeste tem procura elevada

Cerca de 70 pessoas se inscreveram para participar do curso de extensão gratuito de Astronomia e Astronáutica oferecido em Chapecó pelo Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

O curso começa na próxima quinta-feira, 29, com duração de três meses e tem 40 vagas. A seleção será feita com base na idade, escolaridade e ordem de inscrição.

Com aulas noturnas às quintas-feiras, das 19h30 às 22h30, no prédio da universidade no centro da cidade, o curso é uma iniciativa do projeto de extensão Espaço Astronomia, mantido pela Udesc em Pinhalzinho, e é voltado à comunidade interessada em conhecer com detalhes a ciência que procura entender o céu e o espaço.

As aulas vão abordar os seguintes temas: sistema solar, estrelas, galáxias, universo, exploração do espaço, programa espacial brasileiro, satélites, plataformas espaciais, veículos lançadores de satélites, sensoriamento remoto e meteorologia.

O curso será ministrado pelo professor de Engenharia de Alimentos Daniel Iunes Raimann. Formado em Física, ele tem Doutorado em Astronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é efetivo da Udesc desde 2005. 

Além das disciplinas teóricas, haverá também aulas práticas, como a observação do céu com telescópio e a construção de foguetes no campo do Bairro Belvedere. O telescópio da Udesc mede oito polegadas, é de tamanho médio e pode ser transportado.

Segundo Raimann, "os que não forem selecionadas ficarão aguardando possíveis desistências ou então terão de esperar o próximo curso para fazer nova inscrição". Ele lembra que a procura pelo curso sempre foi elevada. "Esta é a quarta edição e sempre sobram candidatos", ressalta.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Astrônomos descobrem planeta cor-de-rosa


Denominado GJ 504b, o novo planeta é o de menor massa já descoberto com o uso de imagens, e orbita uma estrela parecida com o Sol




Concepção artística do planeta GJ 504b que, segundo pesquisadores, tem cor de flores de cerejeira e magenta (NASA's Goddard Space Flight Center/S. Wiessinger)


Um planeta cor-de-rosa, que orbita uma estrela parecida com o Sol, foi descoberto por uma equipe internacional de astrônomos. Denominado GJ 504b, o corpo celeste tem quatro vezes a massa e aproximadamente o mesmo tamanho de Júpiter, e é o planeta de menor massa já descoberto com o uso de imagens — foi utilizado o Telescópio Subaru, localizado no Havaí.


“Se pudéssemos viajar para esse planeta, veríamos um mundo ainda brilhando com o calor de sua formação, com uma cor que lembra flores de cerejeira, um magenta escuro”, afirma Michael McElwain, pesquisador do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa, em Maryland, Estados Unidos, que participou da descoberta.


A estrela ao redor da qual o planeta orbita, denominada GJ 504, é um pouco mais quente do que o Sol, e pode ser vista a olho nu, na constelação de Virgem. Os pesquisadores estimam que esse sistema (estrela e planeta) tenha 160 milhões de anos de idade, o que o torna jovem — estima-se que o nosso sistema solar tenha se formando há 4,5 bilhões de anos.


Sistemas solares jovens são alvos interessantes para estudos de imagem, porque seus planetas ainda não perderam muito do calor de sua formação, o que melhora a visibilidade. “O Sol está por volta da metade de sua vida de produção de energia. Estudar esses sistemas é como ver o nosso próprio sistema solar quando jovem”, diz McElwain.


Fonte: Revista VEJA

Mais informações: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/astronomos-descobrem-planeta-cor-der-rosa

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Curso de extensão “Astronomia e Astronáutica para a comunidade” em Chapecó

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão Astronomia e Astronáutica para a comunidade 2013, para pessoas interessadas em conhecer essas ciências, que procuram entender o céu e o espaço. É um curso gratuito, presencial, aberto a todas pessoas da comunidade e certificado pela UDESC. Terá carga horária total de 40 aulas hora, sendo efetivadas através de encontros semanais, às quintas-feiras a noite (das 19h30min às 22h30min), com início no dia 29 de agosto e término previsto para 28 de novembro, na rua Benjamin Constant, 164D, centro de Chapecó. Serão abordados os temas sistema solar, estrelas, galáxias, universo, exploração do espaço, programa espacial brasileiro, satélites, plataformas espaciais, veículos lançadores de satélites, sensoriamento remoto e meteorologia. Também serão realizadas atividades práticas, como a observação do céu com o telescópio e a construção de foguetes didáticos. As inscrições devem ser realizadas até o dia 16 de agosto, via e-mail, para espaco_astro_udesc@yahoo.com.br, com o nome, idade, profissão, telefone e endereço.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Noite de observação do céu no campus da UDESC no bairro Santo Antônio


No próximo sábado, dia 20 de abril, os grupos de astronomia Espaço Astronomia UDESC – Pinhalzinho/SC, Apontador de Estrelas – Grupo de Astronomia do oeste catarinense e o Grupo de Estudo em Astronomia da Unochapecó estarão montando seus telescópios no campus da UDESC Chapecó, no bairro Santo Antônio.

A noite será dedicada a observação de objetos do céu profundo, aglomerados de estrelas e nebulosas gasosas. Entretanto, as pessoas que lá estiverem terão a oportunidade de observar também os planetas Júpiter e Saturno e a nossa Lua.

As atividades de observação terão início às 19 horas e término previsto para as 22 horas. Em caso de condições climáticas desfavoráveis não haverá observação.

No mês de abril estão sendo realizadas em Chapecó uma série de atividades de divulgação da Astronomia. Essas atividades integram o evento mundial chamado Mês Global da Astronomia 2013 (GAM 2013), que tem como objetivo levar a Astronomia cada vez mais próxima das pessoas, proporcionando a disseminação dessa ciência que encanta pessoas do mundo todo. 

Já foram realizados pelos grupo acima citados três atividades de observação no calçadão de Chapecó e duas atividades de observação e uma palestra no campus da Unochapecó.

Junte-se à celebração! Em abril de 2013, o Mês Global da Astronomia reunirá milhares de pessoas apaixonadas e centenas de organizações em todo o mundo para compartilhar o entusiasmo de maneiras inovadoras, conectando as pessoas por meio de um grande sentido de partilha do Universo! É um mês para celebrar o lema dos Astrônomos Sem Fronteiras - Um só povo, um único céu!

Mais informações em www.espacoastronomiaudesc.blogspot.com.br, www.apontadordeestrelas.blogspot.com.br ou www.astronomiachapeco.blogspot.com.

domingo, 7 de abril de 2013

Observações de Júpiter e do Sol

Neste final de semana, o Espaço Astronomia UDESC - Pinhalzinho/SC, o Apontador de Estrelas - Grupo de Astronomia do Oeste Catarinense e o Grupo de Estudos em Astronomia da Unochapecó colocaram seus telescópios na rua para observar Júpiter (na noite de sábado, dia 6 de abril) e o Sol (pela manhã de domingo, dia 7 de abril). Os eventos foram realizados no Calçadão de Chapecó e contaram com uma boa participação da comunidade.


Abaixo algumas fotos:







Mais fotos podem ser encontradas no facebook do Portal Chapecó.

No próximo domingo (dia 14, das 18 às 20h) estaremos novamente no calçadão observando a Lua...


Atividades do mês global da Astronomia


O Espaço Astronomia UDESC – Pinhalzinho/SC realiza ao longo do mês de abril uma série de atividades de divulgação da Astronomia. Essas atividades integram o evento mundial chamado Mês Global da Astronomia 2013 (GAM 2013), que tem como objetivo levar a Astronomia cada vez mais próxima das pessoas, proporcionando a disseminação dessa ciência que encanta pessoas do mundo todo.

As atividades abaixo listadas serão desenvolvidas em conjunto com outros grupos de astronomia da região, o Apontador de Estrelas – Grupo de Astronomia do oeste catarinense e o Grupo de Estudo em Astronomia da Unochapecó.

Data
Evento
Horário
Local
06/04
Observação de Júpiter
19 h as 21 h
Calçadão Chapecó
07/04
Observação do Sol
Exposição Paisagens Cósmicas
09 h as 11 h
Calçadão Chapecó
14/04
Observação Lua
18 h as 20 h
Calçadão Chapecó
20/04
Global Star Party
19 horas
UDESC Chapecó
(Bairro Santo Antônio)
27/04
Observação de Saturno
19h30min
Calçadão Chapecó
Em caso de condições climáticas desfavoráveis não haverá observação.

Junte-se à celebração! Em abril de 2013, o Mês Global da Astronomia reunirá milhares de pessoas apaixonadas e centenas de organizações em todo o mundo para compartilhar o entusiasmo de maneiras inovadoras, conectando as pessoas por meio de um grande sentido de partilha do Universo! É um mês para celebrar o lema dos Astrônomos Sem Fronteiras - Um só povo, um único céu!