sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ações de extensão da UDESC Oeste dão origem a criação da Associação Apontador de Estrelas



No dia 21 de outubro, às 19 horas e 30 minutos, no Auditório do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Chapecó e Região, acontecerá a assembleia de fundação da Associação Apontador de Estrelas.
A criação da Associação Apontador de Estrelas foi a alternativa encontrada pelo Apontador de Estrelas – Grupo de Astronomia do Oeste Catarinense para tornar formal a existência e a atuação deste grupo de pessoas que buscam divulgar a Astronomia e ciências correlatas na região.
O grupo iniciou suas atividades em março de 2012, formado inicialmente por cursistas egressos do curso de extensão Astronomia e Astronáutica para a comunidade, edição de 2011, oferecido pelo campus Oeste da UDESC. Atualmente fazem parte do grupo cursistas egressos da edição de 2012 deste curso e também do curso de extensão Preparação para Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Estes cursos e o grupo de estudos em Astronomia integram o programa de extensão Melhoria da qualidade do ensino/aprendizagem de ciências extas na região oeste de Santa Catarina.
Desde sua criação o grupo tem desenvolvido atividades mensais de estudo da Astronomia, noites de observação do céu e visitas de estudo, tendo ido ao Observatório de Videira/SC, ao Parque Tecnológico Itaipu e Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho – Foz do Iguaçu/PR e a Missão jesuítica guarani de San Cosme e San Damián e Centro de Interpretação Astronômica Buenaventura Suárez, no Paraguai.
Além de desenvolver e dar apoio às atividades científico-culturais e às de pesquisas relacionadas à Astronomia e ciências afins, a Associação Apontador de Estrelas tem pela frente o grande desafio de viabilizar a construção, manutenção e gestão do Parque Astronômico Galileu, estrutura esta que terá por objetivo fomentar os fundamentos e estudos da astronomia observacional e melhorar o conhecimento das ciências naturais e afins.
O Parque Astronômico Galileu, cuja proposta é integrar observatório astronômico, planetário, museu de ciências, salas de conferência e multiuso, área administrativa, laboratórios internos e externos, espaço de convivência e contorno verde, tem como finalidade de propiciar aos estudantes e comunidade da região oeste de Santa Catarina um espaço de formação acerca das ciências da natureza e tecnologia, de desenvolvimento cultural e de tornar-se uma referência turística para que também pessoas de outras regiões possam desfrutar do que ali se propõe apresentar.
A programação completa do evento no dia 21 de outubro segue abaixo:
20h – Palestra “Espaços de ciência: cultura, turismo e cidadania”
20h45min – Apresentação Projeto Parque Astronômico Galileu
21h15min – Intervalo (Coffee Break)
21h30min – Assembleia de fundação da Associação Apontador de Estrelas
Outras informações podem ser obtidas através do blog http://apontadordeestrelas.blogspot.com.br/ ou pelo e-mail apontador.estrela@gmail.com.





quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Programa de extensão é apresentado no 3° SEPE

O programa de extensão Melhoria da qualidade do ensino/aprendizagem de ciências exatas na região oeste de Santa Catarina foi apresentado na forma de pôster estendido durante o 3° Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão do CEO/UDESC, na tarde do dia 25 de setembro de 2013.

Algumas fotos do evento encontram-se logo abaixo.





quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Terra será habitável por pelo menos mais 1,75 bilhão de anos

As condições que fazem com que o planeta Terra seja habitável durarão, pelo menos, outro 1,75 bilhão de anos, segundo um estudo realizado por cientistas da universidade inglesa de East Anglia.
A quantidade de tempo habitável de um planeta é relevante pois revela dados sobre a possibilidade de evolução da vida complexa. Foto: Nasa / Divulgação

A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira pela revista Astrobiology, revela o tempo de habitabilidade da Terra com base na distância para o sol e nas temperaturas que possibilitam que o planeta tenha água líquida. 

A equipe de cientistas observou as estrelas na busca de inspiração e usaram alguns planetas recentemente descobertos fora de nosso sistema solar (exoplanetas) como exemplos para calibrar seu potencial para abrigar vida. 

O responsável pelo estudo, Andrew Rushby, da Escola de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia, explicou que foi utilizado "o conceito de zona habitável para fazer estimativas", ou seja, "a distância de um planeta em relação a sua estrela que faz com que as temperaturas sejam propícias para ter água líquida na superfície". 

"Usamos os modelos de evolução estelar para calcular o final da vida habitável de um planeta, determinando quando deixará de estar na zona habitável", disse Rushby. 

A equipe de cientistas considerou "que a Terra deixará de ser habitável em algum momento dentro de 1,750 bilhão e 3,250 bilhões de anos". 

"Passado este ponto, a Terra estará na zona quente do sol, com temperaturas tão altas que os mares se evaporarão. Acontece um evento de extinção catastrófica e terminal para toda a vida", raciocinou. 

O responsável pela pesquisa acrescentou que "certamente, as condições dos seres humanos e de outras formas de vida complexas se tornarão impossíveis muito antes", algo que, segundo disse, "está acelerando a mudança climática" gerada pelo homem. 

"Os humanos teriam dificuldades inclusive com um pequeno aumento na temperatura e, perto do final, somente os micróbios em alguns nichos ambientais seriam capazes de suportar o calor", explicou. 

Rushby disse que ao olhar para o passado "uma quantidade similar de tempo, sabemos que houve vida celular na terra" e deu como exemplo que "tivemos insetos há 400 milhões de anos, dinossauros há 300 milhões e plantas com flor há 130 milhões de anos". 

"Anatomicamente, os seres humanos só existiram durante os últimos 200 mil anos, por isso que se vê que é preciso muitíssimo tempo para que se desenvolva a vida inteligente", disse. 

A quantidade de tempo habitável de um planeta é relevante pois revela dados sobre a possibilidade de evolução da vida complexa, "que é a que provavelmente mais requeira de um período de condições de habitabilidade". 

"A medição de habitabilidade é útil porque nos permite investigar a possibilidade de que outros planetas abriguem vida e para entender que a etapa da vida pode estar em outro lugar da galáxia", segundo explicou Rushby. 

Os astrônomos identificaram quase mil planetas fora do sistema solar, alguns dos quais foram analisados por estes especialistas, que estudaram a natureza evolutiva da habitabilidade planetária sobre o tempo astronômico e geológico. 

"Comparamos a Terra com oito planetas que estão atualmente em sua fase habitável, incluindo Marte. Descobrimos que os planetas que orbitam estrelas de massa menor tendem a ter zonas de vida mais habitáveis", acrescentou.

Fonte: Astronews - Notícias de astronomia

domingo, 15 de setembro de 2013

Apontadores de Estrelas visitam San Cosme e San Damián no Paraguai

O Apontador de Estrelas - Grupo de Astronomia do Oeste Catarinense promoveu nos dias 7, 8 e 9 de setembro visita a missão jesuítica guarani de San Cosme e San Damián, no Paraguai.

Nesta missão, dedicada ao estudo da Astronomia, está localizado o Centro de Interpretação Astronômica Buenaventura Suárez, dedicado a divulgação da astronomia construída pelos indígenas guaranis que viviam na região.

A missão foi fundada em 1632. Em San Cosme e San Damián, o padre jesuíta Buenaventura Suárez observou o céu, estudando em especial a ocorrência de eclipses solares e lunares, tendo escrito entre os anos de 1720 e 1743 um livro de cerca de 200 páginas, denominado Lunário de um Século, onde apresenta as fases da lua e a ocorrência de eclipses lunares e solares ao longo de 101 anos, de 1740 a 1840. Também estudou a astronomia dos guaranis.

O Centro de Interpretação Astronômica conta com planetário, observatório astronômico, sala de pesquisadores, sala de leitura e biblioteca e estação meteorológica. 

San Cosme e San Damián conta ainda com ruínas restauradas da época da missão jesuítica, com igreja, conjunto do colégio, casa dos indígenas e praça.

Algumas fotos podem ser vistas no blog http://apontadordeestrelas.blogspot.com.br/.

Nova lista de selecionados para o curso Astronomia e Astronáutica para a comunidade 2013

Passadas duas semanas de aulas do curso de extensão Astronomia e Astronáutica para a comunidade, temos o prazer de comunicar que estão sendo disponibilizadas vagas a alguns dos suplentes que não foram selecionados no primeiro momento.

As pessoas abaixo listadas poderão integrar-se ao curso a partir da próxima quinta-feira, dia 19 de setembro, às 19h30min. O curso está acontecendo no prédio da UDESC situado à rua Benjamin Constant, 164D, centro de Chapecó.

Lista de inscritos selecionados nessa segunda etapa
Aline de Oliveira
Andreia Padilha de Oliveira
Fabio Denis Klimek de Menezes 
Juliana Elizabeth Foschera
Julio Cesar Rosa
Mayron Armando Dotto Fontana
Neuro Selvino de Souza Branco
Priscila Aline Foschera

domingo, 8 de setembro de 2013

Fenômeno astronômico permite ver planeta Vênus próximo da Lua

Um fenômeno astronômico pode ser acompanhado na noite deste domingo (8) em algumas cidades do Brasil e já foi presenciado em outras partes do mundo: a conjunção do planeta Vênus com a Lua Crescente.

O evento, cuja visibilidade se estende da Argentina até o sul de Santa Catarina, é privilegiado pelo período em que ocorre. A Lua está em fase nova, com apenas 12% de sua face iluminada pelo sol, e Vênus brilha como "um verdadeiro farol de coloração branca intensa", segundo o físico e astrônomo Luiz Augusto da Silva, professor da Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas da Unisinos.

O técnico do Laboratório de Astronomia da Faculdade de Física da PUCRS, Marcelo Bruckmann, destaca que a Lua está nos primeiros dias da fase nova, o que confere mais plasticidade ao fenômeno visto da Terra.

Vênus vai desaparecer na luz suave do contorno do satélite, que é a luz cinérea, a luz solar que a Terra reflete e ilumina a superfície lunar - explica.

Observadores no norte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina poderão assistir, a olho nu, à ocultação rasante de Vênus, que parecerá raspar a borda do satélite.

Além da Lua e de Vênus, o show do céu será complementado pelos planetas Mercúrio e de Saturno e, abaixo da Lua, pela estrela Espiga - astro pertencente à constelação de Virgem e que representa o Estado do Pará na bandeira nacional.

Ocultação de Vênus pela Lua é vista em Porto Alegre (Foto: Ricardo Fabrello/Futura Press/Estadão Conteúdo )Conjunção entre o planeta Vênus e a Lua Crescente é vista no céu em Porto Alegre (Foto: Ricardo Fabrello/Futura Press/Estadão Conteúdo )

Fonte: G1 e Zero Hora







segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cientista sugere que vida começou em Marte antes de chegar à Terra


Imagem mostra cratera em Marte. Foto: EFE
Um estudo apresentado em uma conferência científica sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar à Terra. A teoria foi apresentada pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em na Conferência de Goldschmidt, em Florença, na Itália. 

A forma como átomos se juntaram pela primeira vez para formar os três componentes moleculares dos seres vivos - RNA, DNA e proteínas - sempre foi alvo de especulação acadêmica. 

As moléculas não são as mais complexas que aparecem na natureza, ainda assim não se sabe como elas surgiram. Acredita-se que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra, há mais de três bilhões de anos. 

Uma possibilidade para a formação do RNA a partir de átomos, como carbono, seria o uso de energia (calor ou luz). No entanto, isso produz apenas alcatrão. 

Para criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teriam se dissolvido nos oceanos da Terra naquela época. 

Benner diz que esses minerais eram abundantes em Marte. Ele sugere que a vida teria surgido primeiro em Marte, seguindo para a Terra em meteoritos. 

Na conferência em Florença, o cientista apresentou resultados sugerindo que minerais que contém elementos como boro e molibdênio são fundamentais na formação da vida a partir dos átomos. 

Ele diz que os minerais de boro ajudam na criação de aros de carboidrato, gerando químicos que são posteriormente realinhados pelo molibdênio. Assim surge o RNA. O ambiente da Terra, nos primeiros anos do planeta, seria hostil aos minerais de boro e ao molibdênio. 

"É apenas quando o molibdênio se torna altamente oxidado que ele é capaz de influenciar na formação da vida", diz Benner. "Esta forma de molibdênio não existira na Terra quando a vida surgiu, porque há três bilhões de anos a Terra tinha muito pouco oxigênio. Mas Marte tinha bastante." 

Segundo ele, isso é "outro sinal que torna mais provável que a vida na Terra tenha chegado por um meteorito que veio de Marte, em vez de surgido no nosso planeta". 

Outro fator que reforçaria a tese é o clima seco de Marte, mais propício para o surgimento de vida. "As evidências parecem estar indicando que somos todos marcianos, na verdade, e que a vida veio de Marte à Terra em uma rocha", disse Benner à BBC. 

"Por sorte, acabamos aqui - já que a Terra certamente é o melhor entre os dois planetas para sustentar vida. Se nossos hipotéticos ancestrais marcianos tivessem ficado no seu planeta, talvez nós não tivéssemos uma história para contar hoje."

Fonte: Astronews - Notícias de Astronomia